terça-feira, 5 de junho de 2007

Murilo Mendes


Murilo Mendes é um dos meus poetas prediletos. Leio e releio sua antologia poética há muitos anos desde quando a comprei em uma pequena livraria ao lado do Cine Bijou, que nem sei se ainda existe, na praça Roosevelt em Sampa.
O poema postado abaixo é do livro Poesia Liberdade com poemas escritos entre 1943 e 45, quando o mundo fervia de ódio, sangue e dor em quantidades inimagináveis.
E se o livro é Poesia Liberdade, tomei eu também a liberdade de ilustrá-lo com uma foto feita por mim.
Foi um dos grandes conhecedores das artes plásticas, do modernismo, amigo dos maiores pintores de sua época. Aqui está retratado pelo fabuloso Flávio de Carvalho em 1951. Também recebeu essa homenagem de seus amigos Portinari, Guignar, Ismael Nery.
Murilo passou os últimos anos da vida morando na Itália, onde tinha sua obra muito reconhecida e respeitada.
Uma figuraça, que diz em um de seus poemas:
“Ainda não estamos habituados com o mundo
Nascer é muito comprido.”

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